Ah, o fisiculturismo! Esse universo fascinante onde músculos se transformam em verdadeiras obras de arte, e cada competição é um espetáculo de superação, disciplina e brilho. É impossível não se deixar levar pelo entusiasmo e adrenalina que dominam os bastidores e palcos desse esporte. Se você, como eu, já se pegou admirando o físico impressionante de algum atleta e pensando: “Como eles conseguem?”, então segura essa retrospectiva de 2024, porque foi um ano cheio de surpresas, rivalidades e momentos de tirar o fôlego.
Começamos com o evento que é o Santo Graal do fisiculturismo: o Mr. Olympia. Imagina só, um palco onde os melhores do mundo sobem para mostrar o resultado de meses, anos, ou até décadas de dedicação quase sobre-humana. Em 2024, quem roubou a cena na categoria Open foi o nigeriano Samson Dauda, desbancando favoritos como Hadi Choopan e Derek Lunsford. Dauda não apenas levou o título, mas também a admiração de todos ao compartilhar sua trajetória cheia de altos e baixos. E quer saber o mais curioso? Sua treinadora é a própria esposa! Um exemplo de parceria que ultrapassa os limites do amor e entra direto para a história do esporte.
Enquanto isso, o Brasil também marcou presença com uma equipe de 48 atletas que deram o sangue (literalmente, em alguns casos) para representar o país. Entre os destaques, tivemos o carismático Ramon Dino, que competiu na Classic Physique. A expectativa era alta, mas, infelizmente, Dino teve uma apresentação abaixo do esperado, perdendo o pódio por pequenos detalhes técnicos. Mesmo assim, ele não se deixou abalar. Em São Paulo, no Mr. Olympia Brasil, mostrou resiliência, garantindo a classificação para 2025 com direito a emoção no palco e lágrimas de gratidão. É esse tipo de atitude que inspira qualquer pessoa a continuar lutando, não importa o quão difícil seja a jornada.
Outro brasileiro que deu o que falar foi o Bruno Santos, que teve um desempenho sólido na categoria Open, conquistando o 13º lugar. Parece pouco? Nada disso! Esse resultado o coloca como um dos brasileiros mais bem classificados na história do Mr. Olympia. E não para por aí. Bruno também garantiu títulos importantes no Europa Pro e no Legion Pro, consolidando seu nome no cenário internacional. É ou não é para se orgulhar?
Agora, se tem alguém que merece um capítulo à parte nessa história é o lendário Chris Bumstead, ou simplesmente CBum, para os íntimos. O canadense se consagrou hexacampeão da Classic Physique em 2024, provando que é praticamente imbatível. A rivalidade com Ramon Dino só aumenta a expectativa para o próximo ano, mas o respeito entre os dois atletas é algo bonito de se ver. Recentemente, eles até treinaram juntos em São Paulo, gerando uma avalanche de curtidas e comentários nas redes sociais. Quem não ama um pouco de amizade em meio à competição acirrada?
Falando em brasileiros, o jovem Willian “Bitelo” foi outro que brilhou em 2024, mas em um cenário diferente: o powerlifting. Com apenas 24 anos, ele quebrou o recorde mundial de levantamento terra, erguendo impressionantes 341 kg. Dá para acreditar? Além disso, Bitelo conquistou o título de campeão Pan-Americano e se firmou como uma das maiores promessas do esporte no país. A força de Bitelo é um lembrete de que o fisiculturismo não é apenas sobre estética; é também sobre superar limites e desafiar a gravidade, literalmente.
E, claro, não podemos esquecer de Marcello “Horse” de Angilis, que voltou aos holofotes ao garantir o 2º lugar no Bigman Pro, evento crucial para a classificação ao Mr. Olympia 2025. Horse mostrou que não está aqui para brincadeira, e sua determinação é algo que qualquer fã de fisiculturismo admira. Afinal, quem não gosta de uma boa história de superação?
Mas nem só de competições internacionais vive o fisiculturismo. Aqui no Brasil, eventos como o Mr. Santos, o mais tradicional do país, celebraram suas 70 edições em grande estilo, reunindo centenas de competidores e um público apaixonado. Já o Musclecontest Brasil, que ainda terá edições em dezembro, promete fechar o ano com chave de ouro, abrindo caminho para novos talentos que buscam brilhar no cenário mundial.
E por falar em futuro, 2025 promete ser ainda mais competitivo e imprevisível. A lista de atletas classificados para o próximo Mr. Olympia já está gerando burburinho, com nomes de peso como Brett Wilkin, Hadi Choopan e, claro, nosso querido Rafael Brandão. Será que veremos mais brasileiros no pódio? Só o tempo dirá, mas uma coisa é certa: a torcida já está garantida.
Agora, me diz: depois de tudo isso, como não se apaixonar ainda mais por esse universo? O fisiculturismo vai muito além dos músculos. É sobre disciplina, superação e uma comunidade global unida pela paixão ao esporte. Então, se você está aí pensando em começar a treinar ou simplesmente quer acompanhar essa jornada incrível, não perca as próximas competições e fique ligado nas histórias desses atletas que nos inspiram todos os dias. Afinal, quem disse que o impossível não pode ser alcançado? Vamos juntos nessa, porque o fisiculturismo ainda tem muito a nos ensinar!
Com informações O Povo
