
Você já ouviu falar da HPLT? Se ainda não, senta aí no banco da esteira, dá uma respirada profunda — tipo aquela puxada que a gente dá entre uma série de agachamento — porque o papo hoje é sobre o tipo de experiência fitness que não só tá virando tendência, como tá chutando a porta do mercado e redesenhando tudo o que a gente entende como “vida fitness”. E o melhor: tudo isso com suor, comunidade e propósito.
A High Performance Lifestyle Training (HPLT) é aquele tipo de experiência que você entra pra ganhar massa magra e sai com o coração mais forte — não só por causa do treino, mas porque você se conecta com gente que vive o fitness como estilo de vida de verdade. A cabeça por trás disso tudo? O lendário Brian Mazza, que fundou o projeto lá em 2018, quando percebeu que o que ele realmente sentia falta não era só da competição, mas do espírito de equipe, da dor compartilhada e do crescimento mútuo. Tipo aquela vibe de cross da quebrada com brother do lado gritando: “não para agora, falta só mais uma!”.
E vamos combinar, hoje em dia tá todo mundo atrás disso. De propósito. De algo que vá além do “peito segunda, costas terça”. A galera quer se desafiar, quer sair da zona de conforto — e não é só pra secar pro verão, é pra viver melhor, com mais propósito, mais saúde e, principalmente, com mais resiliência emocional. Isso aí, maromba: treinar pra vida.
Agora segura essa: em 2025, a gigante Life Time comprou a HPLT. Isso mesmo! Aquela marca premium de academias espalhadas pelos Estados Unidos e Canadá viu que o Mazza tava fazendo barulho (e diferença) e decidiu embarcar junto. Resultado? Mais acesso, mais estrutura e uma comunidade ainda maior.
E quando digo que o negócio é diferente, é porque é mesmo. O evento começa logo cedo, no maior estilo “missão SEAL”. Tipo: o ônibus sai de Manhattan às 5 da manhã (é, irmão, sem mimimi), e te joga de cara no mar gelado de Rockaway Beach. É ali que começa o “trust building” — um circuito que mais parece treinamento militar do que aula de funcional. Mas faz sentido. A ideia é deixar o ego na areia, suar junto, sofrer junto e criar aquele elo de confiança. Afinal, quando você tá lado a lado com desconhecidos fazendo prancha com alguém rastejando por baixo do seu corpo encharcado, rola uma conexão que nenhum “bom dia” de academia constrói.
Depois disso, a programação parece uma maratona de superação: tem hypnobreathwork com a Francesca Sipma, que, aliás, é tipo uma Jedi da respiração consciente e da inteligência emocional. Imagina uma sessão guiada, de olhos vendados, onde a galera literalmente desaba de emoção ao acessar camadas profundas da mente. O resultado? Clareza mental absurda e um senso de propósito renovado. Isso tudo ainda pela manhã.
Mas o momento que mais mexeu com geral foi o tal do MURPH, um treino clássico em homenagem ao Tenente Michael P. Murphy, herói da Marinha dos EUA. Aqui não tem frescura: é suor bruto com um objetivo claro — honrar o sacrifício de quem deu a vida pelo outro. São 100 barras, 200 flexões, 300 agachamentos e duas milhas de corrida. E se você pensou “meu Deus”, saiba que ninguém ali tava preocupado em bater tempo. O foco era o respeito e a superação pessoal.
E não para por aí. Ainda rola uma corridinha marota com ninguém menos que a Mechelle Freeman, medalhista olímpica, botando a galera pra sprintar em plena Central Park. Imagina o cenário: dois por dois, suando, rindo, quebrando limites e escutando conselhos de quem já representou os EUA no atletismo. Aqui, humildade e superação são os pesos da vez.
No ritmo da mente e corpo, entra o MB360, criação da Jessie Syfko, que, além de ser fera no treino funcional, também lidera a vice-presidência de Group Training da Life Time. A ideia aqui é integrar mobilidade, força, respiração e foco. Aquele tipo de treino que alinha tudo: músculo, tendão e pensamento. Você sai dali com o glúteo latejando e o espírito leve. É quase uma terapia com barra olímpica.
Mas a HPLT não se limita à musculatura física, não. O final de semana é um desfile de palestras que parecem TED Talks turbinadas com whey protein. É gente que já conquistou tudo no mundo dos negócios, da ciência, do esporte — e que não veio contar história motivacional de Instagram, mas sim compartilhar ferramentas reais de alta performance.
Quer exemplo? O próprio Bahram Akradi, fundador da Life Time, abriu o evento falando sobre resiliência nos tempos de pandemia e a importância de adaptar liderança ao novo mundo — inclusive com IA. Papo reto, de quem construiu 180 clubes e ainda tem fôlego pra muito mais.
Teve também o Iron Cowboy, James Lawrence, o cara que completou 101 Ironmans em 101 dias seguidos (só de digitar isso eu cansei). Ele compartilhou sobre dor, fé, e o poder da mente quando o corpo quer parar. A vibe? De arrepiar.
Outra fera foi a Megan Dolce, fundadora da RIPE, que chegou com um gás de quem quer ver todo mundo largando a desculpa e assumindo a direção da própria vida. Ela falou sobre “teoria das engrenagens”, uma forma genial de entender os ciclos de produtividade e descanso. É o tipo de conhecimento que vale mais que muito suplemento caro por aí.
E claro, teve ciência de ponta com a Kristen Holmes, da WHOOP. Essa mulher estuda como sono, rotina e treinamento impactam sua performance — e tá ajudando gente a viver melhor e mais. A moral? Se você treina como leão mas dorme como hamster insone, tá perdendo resultados.
Fechando com chave de ouro, rolou aula magna sobre genética com a Dr. Yael Joffe, que descomplicou o mundo do DNA e mostrou como nossas escolhas diárias — alimentação, treino, descanso — ativam ou desativam genes. Não é papo de ficção científica. É realidade mesmo, e serve como alerta: cuidar do corpo vai muito além da estética.
Então, marombeiro raiz ou iniciante que tá lendo isso com a garrafinha de creatina do lado, pega essa visão: a HPLT não é só sobre treinar forte, mas sobre viver forte. É sobre se cercar de uma galera que quer mais, que busca propósito, que entende que saúde é capital, que suor cura trauma, e que a mente é tão treinável quanto o glúteo.
Se você tá cansado daquela academia que mais parece salão de beleza, onde o pessoal finge que treina só pra postar nos stories, talvez seja hora de buscar mais profundidade. Não precisa fazer check-in em Rockaway Beach às 5 da matina (ainda), mas já dá pra se inspirar no estilo HPLT de viver — com disciplina, tribo e vontade de ser melhor todo santo dia.
E aí, bora trocar a “vida fitness” por uma vida de performance real? Porque no final das contas, o shape vem. Mas o que fica mesmo é a força interna que você constrói, uma repetição de cada vez.