Sabe aquela história clássica de que o sonho é impossível, mas você insiste em ir atrás? Pois é, o Stephen Oyoung conhece bem essa jornada. Ele começou a vida na luta – literalmente, com artes marciais ensinadas pelo pai –, e foi ganhando fama como dublê, aquele profissional que arrisca o corpo nas cenas mais perigosas de cinema. Mas, diferente do que muita gente imagina, ser dublê não é só pular de prédio, apanhar e sair ileso. É arte, técnica, disciplina e, acima de tudo, uma vontade gigante de ser reconhecido como ator de verdade, com voz, emoções e presença na tela.
Stephen sabia que tinha mais a oferecer. Não queria ser “só” o cara que leva a porrada e some no fim da cena. Queria contar histórias, fazer o público sentir o que ele sente. E, na real, quebrar aquele preconceito que Hollywood insiste em aplicar: “ele é dublê, então só pode ser dublê”. Quem nunca ouviu isso? Pois é, a caixinha do estereótipo existe, e ela pode ser apertada, sufocante até. Mas é nesse sufoco que o talento se mostra – e Stephen mostrou de sobra.
O cara não se acomodou. Recusou trabalhos fáceis só para poder investir na carreira de ator. Confesso que isso não é para qualquer um, porque é apostar alto, é sair da zona de conforto e arriscar o sucesso. Não existe garantia nenhuma de que vai dar certo, e ele sabia disso. Mas se não tentar, o sonho fica na gaveta, enterrado no “e se”.
Foi assim que, em 2019, tudo começou a dar uma virada. Aparecer em filmes como Paddleton, Terminator: Dark Fate e John Wick 3 foi o start para ganhar mais espaço como ator. E não pense que foi só isso: Stephen ainda participou do remake de Twisters e, o mais importante para ele, conseguiu um papel de peso em Missão: Impossível – A Devolução Final, interpretando o “Pills”, um mestre de mergulho da Marinha dos EUA. Isso, meus amigos, é chegar chegando!
E tem mais: o cara que Stephen admira desde moleque – ninguém menos que Tom Cruise – não só reconheceu o talento dele, como também ficou de olho e deu aquele empurrãozinho que todo mundo sonha em ter. É como se a vida dele fosse um filme de Hollywood com final feliz.
Conta o Stephen que, lá no começo, ele quase largou uma viagem com a esposa para fazer um trabalho de um dia só. Quem é apaixonado por atuação sabe bem essa luta: ficar entre o que ama fazer e as pessoas que ama estar. A esposa não gostou nada da ideia, lógico. Ele, meio que em tom de brincadeira, disse para ela que, se Tom Cruise ligasse, ela teria que deixá-lo ir. Ela achou engraçado, mas acho que ninguém imaginava que isso ia virar realidade!
Menos de seis meses depois, a ligação que mudou o jogo chegou – e de quem? De Christopher McQuarrie, o grande parceiro de Tom Cruise, para falar sobre o novo filme da franquia. Quer coisa mais surreal que isso?
E não parou por aí. Durante uma pausa das filmagens em Londres, enquanto jantava com a esposa e a família dela, adivinhe quem apareceu para cumprimentar? Isso mesmo: Tom Cruise e McQuarrie. Tom até pagou o jantar e tirou fotos com a família toda! Imagina o nível de emoção do Stephen naquele momento – recém-casado, mostrando para o sogro uma foto com ninguém menos que o astro mundial. Isso não é só sorte, é resultado da mistura de talento, perseverança e claro, aquela pitada de destino que todo mundo gosta de acreditar.
Mas, claro, não pense que foi só festa e fotos. Para o papel, Stephen teve que se preparar pesado. Ele precisou dar um “up” no corpo, focando em ganhar massa muscular nos ombros, traps e parte superior do corpo – afinal, o figurino do filme, cheio de fardas militares, exige uma presença física forte, mesmo que a câmera só mostre do peito para cima. O curioso é que, segundo ele, o próprio figurino ajudou a dar uma aparência mais robusta, então valeu aquela ajudinha do departamento de figurino.
Durante as filmagens, Stephen até teve a chance de encarar cenas com Tom Cruise, mas admitiu que o astro fazia todos os grandes e perigosos stunts – ou seja, ele tinha uma folga nessa parte. Mas o que realmente desafiou Stephen foi uma cena claustrofóbica dentro de um tubo apertado, onde ele e Tom precisavam se movimentar com todo o equipamento militar, a equipe de filmagem, os atores e o diretor em um espaço minúsculo. Só quem já passou por uma situação dessas sabe o quanto isso pode ser intenso, e isso só contribuiu para a tensão da cena na tela.
O mais interessante dessa trajetória do Stephen é que ela mostra como é importante acreditar no próprio potencial, mesmo quando o mercado ou as pessoas ao seu redor querem te rotular ou limitar. Ser “só” um dublê pode até parecer um elogio pra quem não conhece o ofício, mas para quem vive essa rotina, é o mesmo que colocar uma plaquinha de “não pode passar” na porta do sonho.
E o que o Stephen fez? Ele quebrou a placa. Recusou os trabalhos que o mantinham naquele lugar e correu atrás do que ele realmente queria. Esse movimento é um recado para todo mundo que acompanha o Ponto Fitness, seja você um atleta, um estudante, um profissional da área ou alguém que simplesmente busca melhorar a qualidade de vida. A mensagem é clara: você não precisa aceitar a caixa que te colocam. Você pode se reinventar, se desafiar, elevar o nível.
No mundo fitness, isso é mais que válido. Quantas vezes a gente ouve que “não é pra você”, “isso é coisa pra atleta profissional”, “você não tem corpo pra isso”, ou até “vai ser difícil”? São os mesmos muros que o Stephen viu em Hollywood, e que ele decidiu derrubar com força, técnica e coragem.
Aliás, pensar que alguém que nasceu e cresceu na luta das artes marciais, que passou anos sendo dublê e coreógrafo de lutas para estrelas do cinema, conseguiu agora protagonizar cenas ao lado de um dos maiores nomes do cinema de ação é uma inspiração daquelas. Para os leitores do Ponto Fitness, fica o exemplo de que com foco, treino duro, paciência e, principalmente, autoconfiança, qualquer barreira pode ser superada.
O processo do Stephen não foi só físico. Foi mental, emocional, espiritual até. Ele teve que se convencer, diariamente, de que poderia ir além do que as pessoas viam. E isso é tão ou mais importante que a preparação física.
O que dá para levar dessa história? Que o caminho para a evolução, seja na carreira, na saúde ou no condicionamento físico, é cheio de desafios. Tem momentos de dúvida, de sacrifício, de escolher entre o que é confortável e o que é o melhor para você. Tem que haver coragem para recusar facilidades e apostar no que realmente importa para o seu crescimento.
E o mais legal: essa trajetória não precisa ser solitária. O apoio da esposa do Stephen foi fundamental para que ele conseguisse abrir mão de algumas coisas, mas também, para que pudesse celebrar cada conquista. Um parceiro ou parceira que entenda a sua jornada é um grande diferencial – seja na vida pessoal, na rotina de treino ou nos seus objetivos profissionais.
Por fim, não tem como não se inspirar em alguém que vai do “só dublê” para atuar de igual para igual com Tom Cruise, mostrando que a única missão impossível é aquela que a gente não se permite tentar.
Então, se você está aí, pensando que aquele próximo passo na sua vida fitness ou na sua carreira é complicado demais, lembra do Stephen. A jornada pode ser dura, pode ser cheia de “não”, mas a recompensa, quando você acredita e trabalha firme, é do tamanho do seu sonho.
No Ponto Fitness, a gente acredita que a sua transformação vai muito além do físico. É sobre se superar, se descobrir e se reinventar. E se o Stephen Oyoung conseguiu, com muita luta, suor e um pouco de “sorte” na forma de oportunidade, por que você não conseguiria?
A missão, como diz o próprio nome da franquia, é impossível só se você deixar ser. Vamos juntos nessa missão de elevar o seu melhor, sem medo, sem limites e com aquela confiança que move montanhas. E quando a próxima chance bater, não deixe passar – talvez seja o Tom Cruise da sua vida, no seu jeito de brilhar.
