Creatina pode proteger seu cérebro: estudos apontam benefícios contra o Alzheimer

Cara, se você treina com frequência, é quase certo que já ouviu falar em creatina. Se nunca ouviu, ou pior, nunca usou porque acha que é “bomba” ou “faz mal”,

Cara, se você treina com frequência, é quase certo que já ouviu falar em creatina. Se nunca ouviu, ou pior, nunca usou porque acha que é “bomba” ou “faz mal”, a gente precisa bater um papo sério. Mas segura essa: além de ser aquele velho aliado na construção de massa magra e na melhora de desempenho físico, agora a creatina tá sendo estudada como um possível reforço para a mente. Isso mesmo, irmão, o suplemento de academia que você coloca na shakeira pode — repito: pode — proteger o seu cérebro contra doenças como o Alzheimer no futuro. Tá duvidando? Pois é exatamente disso que trata o artigo da Redação da C.B. Radar, publicado no dia 30/05, que caiu no meu colo e, bicho… explodiu minha cabeça (sem trocadilhos).

Antes de mais nada, vamos deixar claro: não tô aqui vendendo milagre, nem recomendando você a sair empurrando creatina pros seus avós como se fosse xarope de própolis. Mas o estudo é sério, publicado numa revista científica respeitada — a Alzheimer’s & Dementia Translational Research & Clinical Interventions, que inclusive tem um nome que mais parece nome de banda de metal sinfônico, mas é coisa de gente grande. Os pesquisadores fizeram um teste com pacientes que já têm Alzheimer e, olha… os sinais foram promissores.

Os caras usaram a creatina monohidratada — aquela clássica, baratinha, que a gente encontra na loja de suplemento do bairro — e aplicaram uma dose de 20 gramas por dia, durante oito semanas. Isso dá quase o triplo do que a galera normalmente toma pra treinar, né? Mas o foco aqui não era o bíceps, e sim o cérebro.

A proposta era entender se o corpo e o cérebro dos pacientes aguentariam esse protocolo, se a creatina se fixaria nos tecidos certos e, principalmente, se haveria alguma mudança no desempenho cognitivo deles. E, mano… teve mudança. Os pacientes não só mantiveram a rotina certinho como apresentaram níveis maiores de creatina no sangue e no cérebro, além de melhorarem em testes cognitivos. Isso é tipo colocar mais nitro num carro velho e ele realmente andar mais rápido — é meio improvável, mas quando funciona, a gente presta atenção.

Agora, antes que você saia correndo pra comprar três potes de creatina e presentear a família inteira, vamos com calma. O próprio artigo da Redação da C.B. Radar deixa claro que isso ainda é um estudo piloto, ou seja, uma primeira investigação. Ainda precisa de muito mais pesquisa pra afirmar qualquer coisa com segurança. Mas se até o começo da década passada a creatina era olhada com desconfiança, hoje ela já é considerada segura, barata e eficiente. Agora, com esses novos dados, ela pode estar começando uma nova fase, tipo um “modo avançado” do suplemento.

Mas por que diabos a creatina, esse pózinho branco que parece farinha de trigo, teria qualquer efeito sobre o Alzheimer?

A resposta está na energia. Sim, aquela mesma energia que você sente na hora do leg press, quando tomou sua creatina e parece que virou uma retroescavadeira humana. O cérebro também precisa de energia pra funcionar — e muita. A gente pensa que só os músculos consomem energia, mas o cérebro é praticamente um atleta de elite em termos de metabolismo. E no Alzheimer, esse metabolismo cerebral despenca. O cérebro “pifa” de tanta dificuldade de gerar e distribuir energia. A creatina entra aí como um possível facilitador: ela ajuda a mover energia dentro das células, como se fosse um entregador de energia express. E esse combustível extra pode ser a diferença entre um cérebro enguiçado e um cérebro funcionando um pouco melhor.

Além disso, a creatina também tem sido estudada por seus efeitos anti-inflamatórios e por reduzir o estresse oxidativo. Palavras bonitas, mas vamos simplificar: o Alzheimer é uma bagunça no cérebro, e qualquer substância que ajude a reduzir essa bagunça pode, teoricamente, ser útil. Tipo aquele parceiro de treino que chega e começa a organizar os pesos na academia quando tá tudo largado no chão. Ajuda? Ajuda. Resolve tudo? Não. Mas já melhora o ambiente.

Claro que nem todo mundo do meio médico tá convencido. O próprio Dr. Amit Sachdev, da Michigan State University, citado no artigo, diz que ainda é cedo pra bater o martelo. O cara é diretor de neurologia, não é qualquer um, e alerta: ainda não dá pra sair indicando creatina como remédio pro Alzheimer. O mesmo alerta foi dado pelo Dr. Clifford Segil, neurologista do Providence Saint John’s Health Center, que reforça que o uso da creatina pra saúde mental ainda tá engatinhando.

Mas não deixa de ser curioso, né? Aquele potinho que a gente vê na prateleira da academia, geralmente do lado do whey e da cafeína, agora pode estar entrando na roda de conversa dos neurocientistas. É tipo descobrir que o colchonete da sala de abdominal também pode ser usado como ferramenta terapêutica em hospital. O mesmo item, finalidades diferentes.

E aí vem a pergunta: “Mas então, posso tomar creatina pra proteger meu cérebro?”. Irmão, calma. Primeiro, a creatina não é um medicamento. Ela é um suplemento. E como todo suplemento, o ideal é usar com orientação — principalmente se você já tem alguma condição de saúde. Mas, pra quem tá saudável e treina, ela já é considerada segura há anos. E com esses novos estudos, talvez a creatina esteja revelando uma face que ninguém esperava: a de guardiã do cérebro.

A real é que, numa conversa de vestiário, com suor pingando e gente reclamando de série de abdominal, esse tipo de assunto pode até parecer distante. Mas não é. Muitos de nós têm histórico familiar de doenças neurodegenerativas. Alzheimer, demência, Parkinson… essas doenças não batem só na porta de quem “já viveu bastante”. Elas estão ficando cada vez mais precoces. E se um suplemento simples, barato e acessível como a creatina puder, um dia, ajudar na prevenção ou tratamento, isso muda muita coisa.

Imagina só: você começou a tomar creatina pra dar um gás no treino, e de quebra ajudou a proteger seu cérebro no futuro. Seria tipo aquele bônus que ninguém esperava. E cá entre nós, quem é que não gosta de um bônus, né?

Outro ponto que vale lembrar é que, ao contrário de muitos suplementos que prometem o mundo e entregam vento, a creatina é um dos mais estudados e comprovados. Existe uma montanha de estudos mostrando seus efeitos positivos no desempenho físico, especialmente em atividades de alta intensidade e curta duração. Agora, com esses novos dados sobre função cognitiva, ela tá começando a conquistar outro tipo de respeito.

Não é à toa que a comunidade científica tá de olho. A pesquisa citada pela Redação da C.B. Radar, apesar de inicial, é só o começo de uma jornada. Novos estudos maiores, mais longos e mais complexos virão. E aí, quem sabe, a creatina entra de vez no arsenal terapêutico contra doenças como o Alzheimer.

Enquanto isso, a gente segue com nossa rotina de treino, alimentação e, quem sabe, aquele scoop diário de creatina. Porque mal não faz — e pelo que tudo indica, pode até fazer muito bem. No corpo e, agora, talvez até na mente.

No final das contas, é aquela máxima que vale tanto pra musculação quanto pra vida: consistência com consciência. Treinar com disciplina, suplementar com sabedoria e se informar sempre. Porque no mundo fitness, a gente aprende que resultado bom é resultado construído — e, às vezes, essas pequenas escolhas do dia a dia podem ter impactos que vão muito além do espelho.

Então fica a dica: da próxima vez que você ouvir alguém na academia dizendo “creatina é só pra inchar músculo”, você já tem assunto pra colocar na mesa. Conta da pesquisa, fala do artigo da Redação da C.B. Radar, publicado no dia 30/05, e surpreende geral. Porque agora, além de crescer o tríceps, a creatina pode estar dando aquele empurrãozinho lá dentro da sua cabeça também.

E se você ainda não toma creatina, bom… talvez seja hora de repensar. Afinal, não é só o shape que importa. O futuro da sua mente também merece atenção.

Com informações C.B. Radar

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LEANDRO VERAS

Sou o criador do Ponto Fitness e sei que treino vai muito além de músculos: é superação, saúde e confiança. Aqui, compartilho dicas práticas e motivação para transformar sua rotina com resultados reais, tudo de forma leve, direta e sem enrolação. 💪🚀

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