Envelhecer é inevitável, né? Mas quem disse que precisa ser um processo chato, cheio de limitações e probleminhas de saúde que todo mundo adora reclamar? A verdade é que você pode, sim, envelhecer com estilo, saúde e aquela energia que faz as pessoas perguntarem: “Qual é o seu segredo?”. Não é magia, meu amigo, é planejamento. Porque, se você acha que vai chegar aos 60 ou 70 anos com uma saúde impecável sem cuidar de si mesmo hoje, sinto informar: está na hora de rever suas escolhas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem um dado bem legal para você refletir: até 70% das doenças crônicas nos idosos podem ser evitadas ou, pelo menos, adiadas se você adotar hábitos saudáveis desde cedo. Entendeu? Não estamos falando de esperar a velhice chegar para tomar atitude, e sim de começar agora. E não é só sobre fazer exercícios (apesar de eles serem fundamentais); é sobre cuidar da mente, do coração e, claro, da sua felicidade.
Pensa só: um estudo revelou que a prática regular de atividades físicas reduz em até 40% o risco de doenças cardiovasculares e declínio cognitivo. Isso significa que mexer o corpo é tipo um seguro de vida para o seu futuro. Quer evitar aquele esquecimento básico? Comece agora. Quer se sentir menos cansado ao subir uma escada? Bora se mexer! E olha, não precisa se matar na academia, não. Pequenos passos já fazem toda a diferença.
A Dra. Glaucia Pettine, terapeuta em geriatria, é categórica: “Envelhecer bem começa muito antes da velhice. É um processo que você constrói a partir do autoconhecimento e do cuidado constante”. Em outras palavras, quanto mais cedo você se conhece e investe em você mesmo, mais preparado estará para encarar os desafios naturais que o tempo traz. E não vem com essa de que cuidar de si é egoísmo, hein? A própria Dra. Glaucia reforça: “Se respeitar e investir em si mesmo é essencial para garantir que você tenha mais qualidade de vida no futuro”.
Agora, sejamos francos: quantas vezes você deixou de cuidar de você mesmo por estar preocupado com outras pessoas? Pois é, é comum, mas também é um erro. Chegar na terceira idade cheio de frustrações por nunca ter priorizado o que você realmente queria é a receita para uma vida amarga. E ninguém quer isso, certo? O autocuidado é a chave para mudar esse ciclo, para aprender a reconhecer suas próprias prioridades e, muitas vezes, para aprender a dizer aquele “não” libertador.
Falando em priorizar você mesmo, vamos combinar que mexer o corpo é essencial, não importa a idade. A personal trainer Antonieta Amodio define a atividade física como “um remédio sem contraindicação”. Olha que frase poderosa! E o melhor: os “efeitos colaterais” desse remédio só trazem benefícios. Desde melhorar sua disposição até afastar doenças que todo mundo acha que são inevitáveis com o passar dos anos. Só que não, viu? Não é porque todo mundo reclama de dor nas costas aos 70 que você também vai precisar passar por isso. O corpo foi feito para se mexer, então dê a ele o que ele precisa.
Além de tudo, movimentar o corpo também ajuda na sua saúde mental. Imagine a cena: você pratica um esporte, conhece novas pessoas, sai da rotina e, de quebra, ainda se livra daquele estresse acumulado. É transformador. A Antonieta é enfática ao dizer que, muitas vezes, a atividade física é o que falta para idosos quebrarem o ciclo de solidão que pode levar à depressão. E olha, depressão é coisa séria. Quanto mais você se isola, menos vontade tem de sair de casa. E aí vira uma bola de neve que só piora.
Se você está se perguntando como escolher a melhor atividade para você, a resposta é simples: escolha algo que você realmente goste. A Antonieta explica que é essencial sentir vontade de continuar. Não adianta escolher algo porque “todo mundo faz”. Se você ama caminhar no parque, comece por aí. Gosta de dançar? Se joga na zumba. O importante é mexer o corpo de uma forma que traga alegria. A rotina pode incluir uma caminhada, pilates, musculação ou qualquer outra coisa que combine com você.
E tem um depoimento que inspira qualquer um: Valquíria, 63 anos, encontrou na caminhada uma nova paixão. Depois de passar anos cuidando de sua mãe, ela decidiu que era hora de cuidar de si mesma. Hoje, ela caminha ao ar livre, pratica outras atividades e se sente muito mais disposta. “Não quero ficar doente ou dependente no futuro, então comecei a cuidar de mim agora”, conta. E ela está certíssima! Nunca é tarde para começar.
Agora, se tem uma coisa que é verdade universal é que prevenir é muito melhor do que remediar. E isso vale para tudo na vida, inclusive para a saúde. Fazer exames regularmente, visitar especialistas, cuidar da mente e do corpo são hábitos que deveriam ser rotina. A Dra. Glaucia defende que a prevenção deve começar cedo, antes mesmo de qualquer sinal de problema. Por exemplo, muitas mulheres só procuram o ginecologista depois dos 50 anos, mas a prevenção deveria ser constante. O mesmo vale para homens: consultas periódicas com médicos são fundamentais para identificar e tratar problemas antes que eles se tornem sérios.
E olha, a terapia é outro pilar do autocuidado que muitas pessoas ignoram. Quantas vezes você já pensou: “Eu dou conta disso sozinho”? Pois é, mas não precisa ser assim. A Dra. Glaucia acredita que a terapia deveria ser introduzida desde a escola. Afinal, não é só sobre resolver problemas; é sobre se conhecer melhor, entender suas emoções e aprender a lidar com os desafios da vida.
Com informações Instituto de Longevidade MAG